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    Histórias de Drácula

    27 novembro 2009

    Histórias de Drácula I - A Taça de Ouro


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    Vlad III, Vlad Tepes, Drácula... O soberano mais cruel de todos os tempos ganhou muitos apelidos em sua passagem pela Terra, justamente pelos métodos extremamente severos que utilizava para punir não só seus inimigos, mas qualquer um que o desagradasse. Vilas inteiras eram castigadas sem dó nem piedade, e muitos dizem que Drácula assistia às torturas mais cruéis como se fosse uma verdadeira diversão!
    Aqui no Vampiromania, vamos contar um pouco das lendas e histórias que assustaram toda a Europa, divulgando as atrocidades do Príncipe da Valáquia. Apesar de sua enorme crueldade, Vlad III era considerado um homem honesto, moralista e ordeiro, que punia a preguiça e a luxúria com o mesmo rigor que usava contra ladrões e outros criminosos...
    Para começar, vamos relatar a história da taça de ouro, que mostra como o soberano era temido pelo povo, e principalmente pelos criminosos comuns. Muitos historiadores afirmam que, no período em que Drácula esteve no poder na Romênia, raríssimos crimes foram praticados, pois ninguém queria experimentar o gostinho de uma estaca espetada de ponta a cabeça!
    Depois de alguns castigos públicos, Vlad Tepes propôs um desafio aos ladrões romenos. No meio da praça central de Tirgoviste, capital da Valáquia, Drácula colocou um pedestal que exibia uma enorme taça de ouro com o seu nome, à exposição de todos, sem nenhuma proteção... Por anos a fio, ninguém tocou na preciosidade, e todo mundo sabia o porquê! O símbolo maior do terror de Drácula durou até 1462, quando correu a notícia de que Vlad III tinha sido derrotado pelos seus inimigos. Os ladrões ficaram aliviados e animados, e a taça não durou nem mais um dia no pedestal...

    Histórias de Drácula II - O Mercador Estrangeiro

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    Outra história sinistra fala da honestidade e da astúcia de Drácula. Certa vez, um mercador estrangeiro apareceu em Tirgoviste e, conhecendo a fama de Vlad Tepes, não se preocupou em guardar o seu pequeno tesouro, enquanto passava a noite nas ruas da cidade.
    Quando o sujeito acordou pela manhã, percebeu que 160 moedas de ouro estavam faltando. O mercador não teve dúvidas. Rumou para o castelo de Drácula e comunicou o furto de que tinha sido vítima. O soberano ficou irado com a história, e logo ordenou que uma mensagem fosse espalhada por toda a Valáquia: as 160 moedas de ouro teriam que reaparecer no dia seguinte, ou então todos os habitantes de Tirgoviste seriam punidos pelo crime...
    Entretanto, Drácula ainda tinha algumas dúvidas sobre a honestidade do mercador, que ele nunca tinha visto antes... E se ele estivesse mentindo para se aproveitar da famosa crueldade do Príncipe? Foi então que Vlad Tepes teve uma idéia. Durante a noite, ele ordenou que 161 moedas de ouro de sua própria fortuna fossem colocadas entre os pertences do estrangeiro. Isto é, uma moeda a mais.
    No dia seguinte, a própria população de Tirgoviste, cheia de medo, entregou o ladrão e as moedas roubadas para Drácula. O Príncipe então convocou o mercador e todo o povo da cidade para assistir ao empalamento do criminoso, em praça pública. Para espanto de todos, duas estacas foram preparadas para o castigo...
    Quando o estrangeiro chegou ao local da execução, prontamente entregou para Drácula uma moeda de ouro, dizendo que esta havia sido devolvida por engano. Pronto! A dúvida estava desfeita... O Príncipe então mandou o carrasco retirar uma das estacas, e avisou ao mercador que ela estava reservada para ele, se ficasse provada sua desonestidade!

    Histórias de Drácula III - Os Dois Monges

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    Como já foi relatado aqui no Vampiromania, Vlad III da Valáquia, o Drácula histórico, tinha uma verdadeira obsessão pela honestidade e integridade. Para ele, um mentiroso deveria ser punido com o mesmo rigor que era reservado aos piores criminosos de seu tempo, ou seja: o empalamento!
    Certa vez, Drácula recebeu a visita de dois representantes da Igreja Ortodoxa (ou da Igreja Católica, segundo algumas versões da lenda). Temerosos da reação do Príncipe Vlad, seus conselheiros advertiram o monarca de que os religiosos estavam na Valáquia para condenar a crueldade de Drácula, cuja fama, já naquela época, havia se espalhado por toda a Europa.
    Ciente da razão da visita, Drácula resolveu testar a honestidade dos monges. A primeira coisa que o soberano fez quando os estrangeiros chegaram foi conduzi-los por um "agradável" passeio pelos campos, onde centenas de cadáveres e esqueletos carcomidos ficavam pendurados nas estacas!
    Drácula percebeu que a paisagem terrível abalou os sujeitos, e logo perguntou aos religiosos o motivo da visita. Um dos monges, tremendo de medo, começou a falar que Vlad Tepes era um escolhido de Deus, aquele que punia os praticantes do Mal com um castigo mais do que merecido... O outro monge, porém, se encheu de coragem e contestou o companheiro, afirmando que Drácula deveria se envergonhar pelo excesso de sua crueldade. Os visitantes começaram a brigar, mas o Príncipe logo acabou com a disputa. Como Vlad sabia que o monge medroso estava mentindo, mandou empalá-lo ali mesmo, e condecorou o outro estrangeiro por sua coragem, deixando bem claro, entretanto, que não mudaria em nada sua conduta...

    Histórias de Drácula IV - O Turbante dos Embaixadores

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    Esta é uma das histórias mais conhecidas de Drácula, que provavelmente inaugurou um castigo que seria copiado por muitos outros soberanos em todo o mundo, como o Czar russo Pedro, o Terrível. De todas as versões dessa lenda, a mais difundida é contada na Romênia e em outros países do leste europeu, e apresenta dois enviados do Sultão Otomano como as vítimas da maldade extrema de Vlad Tepes.
    Quando foram recebidos no Castelo de Drácula, em Tirgoviste, os turcos perceberam que toda a corte da Valáquia retirou seus chapéus quando o Príncipe entrou no salão principal. Mesmo assim, os imprudentes estrangeiros resolveram quebrar o protocolo, respaldados pela suposta imunidade diplomática, além do grande poder que o Império Otomano tinha naquela época.
    Drácula ficou furioso com a atitude dos estrangeiros, e caminhou calmamente por todo o salão, verificando que, à exceção dos turcos, todos ali tinham retirado qualquer adorno de suas cabeças. O soberano parou em frente aos enviados e perguntou o motivo de tamanho desrespeito. Um dos estrangeiros respondeu que aquela era uma tradição milenar de seu país, e que não retirava o turbante nem mesmo em frente ao Sultão Otomano.
    Drácula perdeu a paciência de vez e afirmou, aos berros, que em primeiro lugar eles não estavam na Turquia, e que tirar o chapéu na presença do Príncipe também era uma tradição milenar da Valáquia... Mais importante de tudo, quem estava ali não era o Sultão, mas o próprio Drácula em pessoa! Enfurecido, Vlad Tepes ordenou que, já que os estrangeiros gostavam tanto de suas tradições e seus turbantes, ele prestaria um favor para eles, pregando-os em suas cabeças!


    Histórias de Drácula V - O Nobre Polonês

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    Benedict de Boithor, um nobre polonês a serviço do Rei da Hungria, visitou Drácula em Tirgoviste, em setembro de 1458. Durante uma ceia oferecida à tarde, Vlad Tepes ordenou que uma lança dourada fosse apontada diretamente para o peito do enviado real, que ficou muito assustado com a ameaça repentina.
    Drácula então parou de comer e perguntou ao polonês o que ele achava que poderia significar uma lança apontada contra o peito de alguém... Benedict respirou fundo e disse que a pessoa ameaçada só poderia ter cometido uma ofensa grave contra o Príncipe, que nesse caso teria mais do que o direito de defender sua honra.
    Drácula mandou que a ponta da lança fosse apertada um pouco mais, e disse que era exatamente essa a questão que se apresentava naquela mesa. O polonês então respondeu que o soberano deveria fazer o que achasse melhor, pois ele realmente merecia a morte, mesmo sem saber qual era exatamente o motivo...
    Drácula olhou fixamente nos olhos de Benedict e ordenou que a lança fosse retirada. O nobre polonês respirou aliviado quando Vlad Tepes, o monarca mais cruel do mundo, disse que qualquer outra reação de sua parte seria respondida com o empalamento imediato!


    Histórias de Drácula VI - Drácula e a Meretriz


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    A maioria das lendas afirma a integridade de Drácula e a repulsa que o Príncipe da Valáquia sentia pela esbórnia e por qualquer tipo de libertinagem. Uma delas, porém, conta que certa vez, em um período de depressão, Vlad Tepes ordenou que lhe trouxessem uma prostituta para satisfazer seus desejos em uma noite.
    Depois do ato consumado, a meretriz ficou sabendo que o Príncipe não tinha um harém e nem uma esposa, desde o suposto suicídio de sua mulher, alguns anos atrás... A cobiça encheu seus olhos, e ela pensou em um plano para fisgar o soberano. Passados alguns dias, a mulher procurou Drácula e disse que estava grávida!
    Vlad Tepes alertou a prostituta que não tolerava piadas de nenhum tipo, e principalmente a desonestidade de homens e mulheres. Apesar da sinistra fama de Drácula, a mulher resolveu sustentar sua história. O Príncipe então convocou as velhas mais sábias da Valáquia e pediu que a meretriz fosse examinada.
    Quando foi informado que a história da gravidez não passava de uma mentira, Drácula ficou possesso. Mandou chamar a mulher e decretou: já que ela carregava na barriga algo que lhe pertencia, ele estava decidido a tomar de volta o que era seu! O soberano sacou uma navalha e abriu o ventre da mulher, que de fato não tinha nenhum embrião. Drácula então afirmou que este seria o seu castigo, e a prostituta sangrou até a morte...


    Histórias de Drácula VII - A Mulher Preguiçosa


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    Um dos costumes de Vlad Tepes era sair a cavalo pelas redondezas de seu reino para conferir se tudo estava em ordem... Em um destes passeios, Drácula avistou um pobre camponês trabalhando duro, arando a terra e semeando algumas sementes. As roupas do homem, de tão sujas, gastas e amarrotadas, chamaram a atenção do Príncipe, que parou para saber o motivo de tanto desleixo.
    O homem disse que passava muito tempo no campo, onde fazia todas as suas refeições, e só chegava em casa à noite, bem tarde, morto de cansaço. Ele argumentou que não tinha tempo para mais nada, pois de manhã bem cedo a labuta continuaria. Drácula então cofiou o bigode e perguntou ao camponês se ele tinha uma esposa...
    O pobre homem respondeu afirmativamente, e então Drácula mandou chamar imediatamente a mulher do camponês. Quando o Príncipe perguntou à moça o que ela fazia durante o tempo em que seu marido estava suando na lavoura, a esposa do sujeito respondeu que suas atividades diárias eram cozinhar, lavar e costurar roupas. Drácula olhou para o camponês e disse para a mulher que a horrível aparência de seu marido contradizia totalmente sua resposta.
    Sem nenhuma piedade, Drácula disse que a mulher tinha desperdiçado uma chance de ouro, pois se ele já não admitia a preguiça, a desonestidade então merecia um castigo exemplar. Mesmo sob os protestos do camponês, que se dizia satisfeito com a esposa, a mulher foi empalada na frente de todos! Algumas semanas depois, Drácula "presenteou" o pobre homem com uma nova mulher, que, ciente do aviso do Príncipe, lavava, costurava, cozinhava e deixava a casa do homem como um verdadeiro brinco!


    Histórias de Drácula IX - O Castigo do Empalamento


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    Tepes (ou Tsepesh, em romeno), significa "empalamento". Como todos os leitores do Vampiromania já sabem, este foi um dos apelidos mais conhecidos de Vlad III da Valáquia, o Drácula. Esta forma cruel de sacrifício era a preferida do soberano, que parecia sentir um prazer indescritível ao presenciar a agonia de seus condenados...
    Descrever este castigo é algo muito, muito desagradável... Normalmente, o infeliz era deitado de costas para o chão, e tinha cada uma de suas pernas amarradas a um cavalo. A estaca era enfiada vocês sabem onde, e a tração dos animais fazia com que sua ponta saísse pela boca do condenado! Para tornar a coisa ainda mais desumana, a ponta da estaca nunca era bem afiada, de modo que a morte acontecia lenta e dolorosamente... A agonia do sujeito podia durar algumas horas, ou mesmo dias!
    Após o sacrifício, Drácula fazia questão de fincar na terra a estaca com o cadáver do condenado, e a deixava ali até o apodrecimento do corpo, para que todos se chocassem com aquela imagem horrível. Essa era inclusive uma de suas estratégias de guerra... Conta-se que o comandante Mohammed II, o bravo conquistador de Constantinopla, deu meia volta e desistiu de atacar a Valáquia quando avistou um verdadeiro exército de 20 mil turcos empalados que cercavam Tirgoviste, a capital do país!
    Ao todo, Drácula mandou empalar centenas de milhares de pessoas! Somente no ano de 1460, segundo os registros da época, aconteceram mais de dez mil empalamentos na cidade de Sibiu, na Transilvânia. Em 1459, no Dia de São Bartolomeu, trinta mil pessoas sofreram este castigo em Brasov, na mesma região, e as testemunhas afirmam que Vlad, o Empalador, fazia suas refeições tranqüilamente em meio a uma floresta de estacas e gritos assustadores...



    Histórias de Drácula X - Uma Coleção de Atrocidades!


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    Além do empalamento, marca registrada do soberano mais cruel do mundo, muitas outras formas horríveis de suplício foram utilizadas por Drácula em sua longa carreira de atrocidades. É preciso dizer que a tortura, naquela época, era utilizada amplamente por quase todos os reinos europeus, e por isso mesmo Vlad Tepes precisou se tornar o maior especialista no assunto para ganhar sua fama secular...
    O sinistro repertório de Drácula mais parece uma coleção de ferramentas do capeta! Entre seus castigos preferidos, estavam pregos enfiados na cabeça, decepamento de nariz, lábios, mãos, pés, braços, pernas, orelhas, mamilos e órgãos sexuais, estrangulamento, fogueira, extração dos olhos, escalpelamento e arrancamento de pele. Uma lista de embrulhar o estômago.
    Outros castigos complexos eram reservados para ocasiões especiais... Algumas das vítimas de Drácula tinham o abdomen perfurado, por onde era puxado, lentamente, o intestino do sujeito, que podia assistir a esse fim terrível. Outras eram colocadas dentro de um sinistro caldeirão de metal, cheio de água, e cozinhadas vivas! E outras podiam ainda ser... Bem, vamos deixar pra lá. Senão, ninguém mais vai conseguir dormir à noite!

    Histórias de Drácula XI - As Vítimas de Vlad, O Empalador

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    O senso de justiça de Vlad III da Valáquia era muito deturpado, e ninguém estava imune aos seus terríveis castigos. Durante os anos do reinado de Drácula, este foi responsável pela morte de milhares de homens e mulheres, jovens e velhos, cristãos e muçulmanos, ricos e pobres, nativos e estrangeiros. Ou seja, a crueldade de Drácula não fazia distinção de cor, credo, idade ou classe social...
    Apesar disso, dois tipos de habitantes da Valáquia mereceram atenção "especial" do Príncipe, sendo duramente castigados durante o reinado de Vlad Tepes. Em primeiro lugar, os boiardos traidores, grande proprietários rurais que dominaram politicamente o país por um longo tempo, e eram vistos por Drácula como os maiores responsáveis pela morte de seu pai e de seu irmão mais velho.
    Vlad III também é venerado no país como um dos primeiros soberanos que desenvolveram o sentimento do nacionalismo, e muito dessa fama se deve à perseguição implacável que foi imposta aos mercadores estrangeiros que transitavam pela Valáquia e por toda a Europa Oriental naquela época.
    Em sua maioria, estes mercadores tinham origem saxônica, e eram vistos pelos nativos como parasitas que se aproveitavam do trabalho duro dos cidadãos de origem românica. Por todos esses motivos, Drácula até hoje é considerado como um dos primeiros heróis nacionais do país, que lutou bravamente contra as invasões turcas e defendeu a soberania da Romênia contra as investidas do império húngaro.

    Histórias de Drácula XII - O Festival dos Boiardos

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    A raiva que Vlad Tepes nutria pela classe dos boiardos, os grandes proprietários de terras que dominaram a Valáquia e outros países da Europa oriental durante o período feudal, é confirmada por muitas histórias. Em uma delas, o soberano convidou 500 pessoas muito importantes da região para uma grande festa, que na verdade se revelou uma armadilha tão cruel quanto o Festival dos Mendigos, já relatado aqui no Vampiromania.
    Com o salão repleto de convidados, Drácula foi para seu trono e deu ordem para que a música parasse. Todos se voltaram e então o soberano fez uma pergunta para os boiardos: "Meus leais vassalos, quantos Príncipes da Valáquia vocês conheceram pessoalmente?"
    Depois de algumas risadas e gracejos, as respostas começaram: "Sete, meu Rei", disse um deles. "Desde seu avô, meu Senhor, eu conheci o reinado de pelo menos 20 príncipes!", afirmou outro, soltando uma gargalhada. "Eu fiz minhas contas e acho que sobrevivi a 30 reinos!", disse um dos mais velhos, cheio de brios. Todos começaram a falar ao mesmo tempo, entre brincadeiras e gritos, sem perceber que a pergunta, na verdade, era um teste de vida ou morte!
    Drácula percebeu que o mais jovem deles tinha assistido à ascensão e queda de pelo menos sete Príncipes... Irado, Vlad Tepes interrompeu o falatório e gritou para os convidados: "Idiotas!!! Será que não perceberam que suas respostas são as maiores provas de sua deslealdade?!?!". E continuou: "O que fizeram para ajudar os Príncipes que caíram? Nada!!! Pois saibam que eu serei o último que vocês traidores conhecerão em vida!".
    Os guardas de Drácula cercaram todos os convidados, que foram empalados naquela mesma noite! As estacas com os cadáveres foram exibidas durante meses na frente do castelo, para servir de exemplo para os demais boiardos da Valáquia... Com o homem mais cruel do mundo não havia saída: era a lealdade incondicional ou a morte!

    Histórias de Drácula XIII - Uma Páscoa Sinistra

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    Na última história de Drácula publicada aqui no Vampiromania, vocês puderam conhecer a raiva que Vlad Tepes nutria pela classe dos boiardos, e como o soberano tomava uma resposta qualquer como a base para uma sentença de morte... Mas existe uma versão dessa lenda que é ainda mais aterradora, e afirma que este festival sinistro foi realizado em um Domingo de Páscoa.
    Depois da pergunta fatídica, que selou o destino dos velhos boiardos que tinham presenciado a ascensão e queda de diversos Príncipes da Valáquia, Vlad Tepes teria poupado os mais jovens, para que estes lhe prestassem um pequeno serviço... Vestidos com suas melhores roupas (afinal, era Páscoa!), todos foram obrigados a caminhar a pé, sem nenhuma parada para descanso, até as redondezas da cidade de Poenari, a mais de 50 milhas de distância!
    Muitos morreram durante o trajeto. Lá chegando, Drácula obrigou os jovens boiardos a trabalhar na reconstrução de uma fortaleza que estava em ruínas, nas montanhas próximas ao Rio Arges. Era uma antiga propriedade da família de Vlad Tepes, que tinha sido destruída justamente após a traição dos boiardos e a execução de seu pai e seu irmão mais velho, Mircea, que teria sido queimado vivo neste local...
    Os escravos de Drácula trabalharam meses a fio, até que suas roupas se tornaram farrapos. Alguns foram obrigados a trabalhar nus, pois os panos ficaram podres com a sucessão de sol e chuva. Quando o trabalho foi concluído, poucos haviam sobrevivido. A vingança de Vlad Tepes estava completa com o sacrifício dos boiardos e a reconstrução do Castelo de Drácula (foto)!

    Histórias de Drácula XIV - A Origem do Nome

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    Todo mundo sabe que o vampiro mais famoso do mundo se chama Drácula, personagem criado pelo irlandês Bram Stoker no livro de mesmo nome. Quem está ligado no Vampiromania também já aprendeu que o escritor provavelmente se inspirou nas lendas do Príncipe Vlad III da Valáquia, o Vlad Tepes (o Empalador), para dar vida ao seu intrigante personagem.
    Entretanto, a origem do apelido que tornou o Príncipe famoso em todo o mundo apresenta algumas versões diferentes. Sabemos que o pai de Drácula era chamado de Vlad Dracul, que significa "o demônio", na língua local. Alguns dizem que a origem deste apelido era a extrema astúcia política do soberano. Para outros, entretanto, Vlad Dracul ganhou este título por ter sido nomeado pelo Imperador Sigismundo de Luxemburgo, em 1431, como membro da "Ordem do Dragão", uma sociedade secreta de luta eterna contra os turcos. E a palavra "Drac" também pode se referir a "Dragão", que sempre foi considerado o maior símbolo do Demônio.
    Já o filho provavelmente herdou o apelido do pai, adicionando o sufixo "ulea", que significa, em romeno, "filho de". De "Draculea" para "Dracula" foi um pulo... Assim, o apelido mais famoso de Vlad Tepes significa "Filho do Demônio", ou "Filho do Dragão", dependendo da versão escolhida. Outras confusões dizem respeito ao número de Vlad Drácula. Na maioria das vezes, ele é conhecido como Vlad III, mas também são encontradas fontes que apresentam-no como Vlad IV, ou Vlad V... Como a Valáquia teve muitos Príncipes com esse nome, e o próprio Drácula também assinava, às vezes, como Vladislaus, parece estar aí a origem dessas contradições. Seja qual for a verdade, o fato é que Vlad Tepes é considerado até hoje o soberano mais cruel do mundo, não importando número, título ou apelido...


    Histórias de Drácula XV - O Mito do Vampiro

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    Embora Vlad III Tepes da Valáquia tenha sido o soberano mais cruel do mundo, como provam as histórias horríveis do Vampiromania, nunca ficou muito claro o motivo pelo qual Bram Stoker o escolheu para dar vida ao seu principal personagem. Isso porque, embora o povo da Romênia esteja entre aqueles que mais acreditam nos sanguessugas, o Drácula histórico jamais foi associado pelo seu povo a qualquer tipo de vampirismo.
    As explicações mais aceitas hoje dão conta de que o escritor irlandês, embora nunca tenha viajado para a Transilvânia, era muito amigo de um professor húngaro que sabia tudo sobre as maldades de Drácula. Impressionado com as lendas, Stoker teria decidido usar o apelido de Vlad Tepes e um pouco da sua biografia peculiar para compor o vampiro sinistro.
    No final do século XIX, período em que Bram Stoker escreveu "Drácula", a região da Romênia ainda vivia uma época quase medieval, repleta de lendas e crenças na existência de vampiros. No século anterior, a Europa oriental tinha vivido a estranha "Epidemia de Vampiros", com casos que ficaram famosos em toda Europa, como o de Paole e Peter Plogojowitz. Além disso, a região da Romênia foi uma das últimas a se livrar da dominação turca. Sem dúvida, o país era um candidato natural para sediar a horrenda história...
    A luta sangrenta de Vlad Tepes contra o Império Turco passou de geração para geração na tradição oral do povo romeno, assim como as histórias de vampiro. Entretanto, nenhuma lenda aponta o soberano como um Morto-Vivo; pelo contrário, todas as histórias mostram-no como um herói. Um herói pra lá de cruel, mas herói... Finalmente, ninguém sabe dizer o que fez Bram Stoker mudar a moradia de Drácula da Valáquia para o norte da Transilvânia, e nem rebaixá-lo de Príncipe para Conde. Seja o que for, a estratégia funcionou, pois o Conde-Vampiro se tornou um dos maiores vilões do terror de todos os tempos!

    Histórias de Drácula XVI - Os Panfletos Históricos

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    A maior parte das lendas e histórias conhecidas sobre Vlad III da Valáquia é proveniente dos panfletos publicados na Alemanha e na Rússia após a sua morte, e também da tradição oral do povo romeno. Quanto aos panfletos, eles mostram intenções bem diferentes dependendo da origem, mas tratam de histórias similares, o que aumenta a veracidade das anedotas contadas sobre Drácula até os dias de hoje.
    Nessa época, as máquinas de imprensa davam os seus primeiros passos, e a maioria dos folhetos produzidos tinha interesses políticos ou visava o convencimento e entretenimento do povo. No caso de Vlad Tepes, ambas as justificativas foram utilizadas. A popularidade de Drácula era tão grande na Europa que os panfletos sobre suas histórias cruéis continuaram a ser produzidos e distribuídos até trinta anos após sua morte!
    Na Alemanha, cujo objetivo maior era a diversão, Drácula era apresentado como um monstro desumano, sádico e insensível, que cometeu as maiores atrocidades que alguém poderia imaginar por simples caprichos pessoais. Os panfletos russos, no entanto, mostram o soberano como alguém cruel mas extremamente justo e preocupado com a lealdade. É preciso notar que a Rússia da época estava sedimentando as bases da autocracia dos Czares, que lutavam (exatamente como Vlad Tepes) pela unificação do país contra o enorme poder dos boiardos, senhores feudais da região, daí o interesse em construir uma imagem positiva para Drácula.
    Já a tradição oral do povo romeno apresenta Vlad III como um verdadeiro herói, que defendeu o país contra turcos, húngaros, tribos germânicas e quem mais tentasse invadir a Valáquia. Além disso, o Príncipe também é cantado em verso e prosa como um grande defensor do cidadão comum contra o poder dos senhores feudais, uma vez que suas sentenças sinistras não faziam nenhuma distinção de classe social... Na época de Drácula, o empalamento era para todos!

    Histórias de Drácula XVII - O Relato das Testemunhas

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    Para ilustrar a origem da fama de Vlad Tepes, e como a sua enorme crueldade atingiu proporções continentais, o Vampiromania selecionou dois relatos da época sinistra em que o Príncipe das Trevas governou a Valáquia. Uma prova documental da maldade histórica de Drácula, o soberano mais cruel do mundo!
    "Aqui começa a cruel e aterrorizante história de um homem selvagem, ávido por sangue: Drácula, o Calamitoso. Como ele empalava e cozinhava pessoas, e fervia suas cabeças em um caldeirão, e como ele estripava e decepava suas partes como se fosse uma abóbora. Às vezes, Drácula obrigava os familiares a comer parte de seus parentes! E muitas outras coisas horríveis que foram publicadas até mesmo em sua própria terra!"
    Panfleto assinado por Ambrosius Huber em 1499, acompanhado de uma figura que mostrava uma cena de empalamento.

    "Ele esmagava pessoas com rodas de carroças bem carregadas; outras eram despidas e tinham suas tripas arrancadas; algumas eram empaladas ou queimadas vivas como uma tocha humana; outras tinham suas cabeças e outras partes do corpo decepadas; tudo isso para assegurar que nenhuma de suas atrocidades seria esquecida pelo povo. Finalmente, ele assassinava de várias maneiras selvagens, utilizando máquinas de tortura que só podem ser comparadas com os atos dos maiores tiranos de todo o mundo."
    Relato enviado por Nicholas de Modrussa ao Papa Pio II, em 1464, sobre a morte de quarenta mil pessoas na Valáquia


    Foram relatos como esse fizeram a terrível fama de Drácula em toda a Europa. Seus crimes horríveis assustam as pessoas até hoje, e com certeza podem justificar o fato de ter sido ele o personagem histórico escolhido para dar vida ao vampiro mais tenebroso do mundo!




    Histórias de Drácula XVIII - Vlad Tepes Perde o Trono

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    A maioria das atrocidades cometidas por Vlad Tepes ocorreram no período entre 1456 e 1462, quando o soberano estava no poder. Nesse tempo, a Valáquia ainda era um reino da Hungria; teoricamente, Drácula devia lealdade ao Rei Mathias Corvinnus, tanto quanto este devia proteção ao vassalo. Na prática, a postura independente e extremamente agressiva do Príncipe Vlad fez com essa aliança não existisse de fato.
    Talvez por isso, o Príncipe não teve como resistir quando um numeroso exército turco invadiu a Valáquia em 1462. Até então, a tática de terror de Vlad Tepes tinha funcionado, e todos os exércitos invasores davam meia volta quando encaravam a floresta de empalados que cercava Tirgoviste! Foi nesse episódio que se conta que a primeira esposa de Drácula teria preferido o suicídio a se entregar aos invasores, jogando-se de um penhasco sobre o Rio Arges. O soberano, então, teria amaldiçoado Deus e sua fé cristã, dando origem às lendas e especulações sobre sua ligação com o demônio...
    As histórias contam que foi justamente um pacto com o Coisa-Ruim que garantiu a sobrevivência de Drácula após a derrota de seu exército. O Príncipe teria escapado por uma passagem secreta de seu castelo e alcançado as montanhas. Ninguém sabe explicar direito como Vlad Tepes conseguiu fugir da caçada impiedosa que os invasores lhe impuseram, pois sua cabeça estava a prêmio na Turquia!
    O fato é que, com a ajuda do capeta ou não, Drácula matou alguns caçadores de recompensa e conseguiu chegar até o distante Reino da Transilvânia! (que também fazia parte da Hungria, nesse tempo). Entretanto, Vlad Tepes acreditou que estaria a salvo na região onde passou boa parte de sua infância, mas os acontecimentos posteriores iriam provar que ele estava errado... Era o começo do declínio do soberano mais cruel do mundo.


    Histórias de Drácula XIX - Uma Temporada na Prisão

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    Em 1462, as forças de Drácula não foram suficientes para enfrentar o poderoso exército do Sultão turco, que já tinha inclusive tomado Constantinopla, uma importante cidade do mundo antigo. Depois de escapar milagrosamente (ou seria diabolicamente?) pelas montanhas, Vlad Tepes rumou até a Transilvânia e solicitou ajuda ao Império Húngaro, que pelo menos na teoria, deveria proteger os reinos daquela região dos conquistadores orientais.
    Qual não foi a surpresa do Príncipe ao ser informado que, além de não receber nenhum apoio, ainda seria preso devido às inúmeras atrocidades que tinha cometido durante seu reinado, muitas delas contra pessoas que tinham bastante influência com o Imperador Mathias Corvinnus! Drácula foi então levado para uma torre-prisão próxima à cidade de Buda (foto), onde passou um bom tempo de sua vida...
    Existem muitas contradições nos registros históricos que documentam a passagem de Drácula pelas masmorras húngaras. Para os panfletos russos, o soberano teria passado doze anos trancafiado, enquanto outros estudiosos, como Raymond McNally, afirmam que seu período de cárcere foi relativamente curto, cerca de quatro anos entre 1462 e 1466. Em qualquer dessas hipóteses, o fato mais importante é que, cedo ou tarde, Drácula conseguiu virar o jogo, o que prova mais uma vez a astúcia do homem mais cruel do mundo.
    Entretanto, podemos dizer que o período que Vlad Tepes passou na prisão não foi totalmente inútil... Algumas historinhas da Rússia, bastante macabras, contam que, mesmo encarcerado, Drácula não deixou de praticar o seu passatempo favorito. Uma parte de sua comida era utilizada em armadilhas para capturar pássaros, ratos e outros animais pequenos, que eram torturados sem dó nem piedade. Além de não perder a prática, o Príncipe já estava treinando para o momento final de sua vingança!

    A Origem Bíblica


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    De onde vem o Mal? Esta é uma pergunta que não tem resposta exata, mas várias lendas tentam oferecer uma explicação para todos os males que afligem a humanidade, ano após ano, século após século... Como os vampiros sempre foram associados ao Coisa-Ruim, vamos apresentar aqui no Vampiromania algumas das histórias que fundamentam a origem do Mal, a começar pelo relato bíblico de Lúcifer, o anjo caído.
    Segundo a Bíblia, Deus não criou Lúcifer como um anjo mau. Pelo contrário, ele era uma criatura perfeita, inteligente, que tinha luz própria. Lúcifer era um dos príncipes do céu, o mais honrado dos anjos, e trabalhava como assistente direto de Deus. Entretanto, chegou um dia em que Lúcifer começou ter umas idéias sinistras...
    Perfeito como era, Lúcifer orgulhou-se de seus atributos e começou a achar que suas idéias eram melhores que as de Deus! Depois de questionar a Lei divina, o anjo se encheu de inveja e recusou-se a glorificar o seu Criador, seduzindo um terço de seus companheiros com suas palavras enganadoras... Lúcifer queria ser Deus, e acreditou que ele próprio deveria governar o Universo. Uma batalha era inevitável.
    Miguel e os anjos leais ao Senhor lutaram e derrotaram as hordas de Lúcifer, que recusou o perdão divino. Seus seguidores foram então expulsos do céu, sendo atirados para a terra. Lúcifer, identificado como o mentiroso, passou a ser conhecido como Satanás, o diabo, o grande dragão, o belzebu, a velha serpente, o anjo caído... E desde então vem causando toda a espécie de maldade contra os seres humanos, principalmente contra aqueles que não resistem às suas cruéis tentações...

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    A Tradição Hindu


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    O Rig Veda, livro mais importante da antiga religião indiana, tem mais de mil hinos e dez mil estrofes, sendo maior que a Ilíada e a Odisséia de Homero juntas... Base da mitologia hindu, a obra apresenta um Universo dividido em duas partes: o “Sat”, o mundo que existe, onde vivem os homens e os deuses, e o “Asat”, o mundo do vazio, território do demônio.
    Segundo o livro, esta divisão foi fruto de uma luta heróica entre as forças do Bem e do Mal, na origem de tudo que existe. Antes da criação, havia uma grande rivalidade entre os seres espirituais, a saber: os deuses (devas) Aditya e os demônios (asuras) Raksa. Para resolver a questão, foi realizado um confronto direto entre os campeões destes dois mundos, o deva Indra, filho do Céu e da Terra, e o raksa Vritra, que possuía os materiais necessários para a criação do Universo.
    Indra então tomou o soma, a bebida sagrada dos hindus, foi armado com o Vayra (raio) por Tvastri, o ferreiro dos deuses, e recebeu a ajuda dos deuses do vento para derrotar o temível Vritra, que tinha a forma de uma serpente que vivia no alto de uma montanha inacessível... A luta foi longa e difícil, mas Indra conseguiu varar o ventre do raksa com o raio, e liberou toda a matéria do Universo: a água, o sol, o ar e a terra firme.
    Assim o Sat ficou definido, afastando para sempre o Asat dos seres infernais. Mas como a matéria usada era proveniente de um raksa, o Trimurti, a trindade divina do bramanismo posterior vai contemplar essa contradição: enquanto Brahma é o deus criador, metafísico, seus pares Vishnu e Shiva assumiram a posição de figuras amadas ou temidas. Principalmente Shiva (foto), o deus da destruição, cujos papéis se tornaram os mais terríveis de um deus verdadeiramente implacável e agressivo.

    A Caixa de Pandora


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    Na mitologia grega, Pandora foi a primeira mulher da Terra, criada por Hefestus, Deus das artes manuais, a pedido de Zeus. Cada um dos Deuses do Olimpo ofereceu uma dádiva para sua criação, e ela então foi ofertada ao Gigante Epimeteu, que ficou feliz em tê-la como esposa. Seu irmão Prometeu, entretanto, ficou muito desconfiado e disse que eles nunca deveriam aceitar qualquer coisa de Zeus.
    Existem duas versões sobre a famosa Caixa de Pandora. Na primeira, a caixa foi enviada pelos deuses como um sinistro presente de casamento para os Gigantes, que também serviria para castigá-los por terem roubado o fogo divino e oferecido aos humanos. Zeus alertou que este presente não poderia ser aberto nunca.... Quando Pandora viu a Caixa, ficou morrendo de curiosidade, e esperou o marido sair para abri-la. Era uma armadilha dos deuses: a caixa estava cheia de todos os males do mundo (como as doenças, as dores, os vampiros...), que voaram livres para amaldiçoar a nova casa dos homens!
    Em outra versão, a caixa era do próprio Epimeteu, que mantinha bem guardados os elementos que utilizara para preparar a Terra. Pandora, muito curiosa, abriu a caixa e deixou escapar todas as bênçãos que o Gigante guardava com todo o cuidado. Desesperada, ela tentou fechar a caixa, mas somente uma dádiva ficou preservada: a Esperança...
    Seja qual for a versão correta, o termo Caixa de Pandora é utilizado até hoje como um sinônimo aproximado para uma "caixinha de surpresas", que nem sempre podem ser agradáveis... Além disso, a história de Pandora passou para a mitologia como um alerta à curiosidade dos homens e mulheres, uma verdadeira lição de prudência!

    Lendas: Aswang (Filipinas)

    26 novembro 2009



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    A Aswang é uma criatura vampírica oriunda das Filipinas que conserva uma metade humana. Essa característica confere à Aswang o aspecto de uma linda donzela durante o dia, que pode se transformar, à noite, em um assustador pássaro emplumado. Trata-se de uma Vampira muito temida pelos seus poderes. Acredita-se, por exemplo, que uma pessoa que tem a sombra lambida pela Aswang está com os seus dias contados...

    Sua estratégia de ataque também é assustadora. Na forma de pássaro, a Aswang pousa no telhado de uma casa e usa a sua língua longa e pontiaguda para atingir a veia jugular de sua vítima adormecida. Diz-se que essa horrível criatura prefere beber o sangue de crianças, e comer o coração dos adultos! Após se alimentar, a Aswang fica com o aspecto de uma mulher grávida, devido ao acúmulo de sangue em sua barriga... Para exterminá-la, os filipinos costumam utilizar armas metálicas, o grande ponto fraco deste tipo de Vampiro.

    O Vampiro do Castelo de Alnwick




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    Maridos traídos podem se tornar monstros terríveis, ávidos por vingança! Esse é o caso do Vampiro do Castelo de Alnwick, que foi registrado por William of Newburgh em seu livro Crônicas, de 1196. Havia um homem, servo do Senhor do Castelo de Alnwick, que era conhecido na vizinhança como um fracassado, tendo inclusive uma esposa infiel. Uma noite esse homem resolveu se esconder no telhado, por cima de sua cama, para ter certeza das traições de sua mulher. No entanto, ele acabou caindo do teto e morrendo no dia seguinte. Depois de seu funeral, o homem foi visto vagando pela cidade, causando medo nos moradores de Alnwick. Ninguém mais se atrevia a ficar na rua até tarde da noite, fechando bem as portas de suas casas. Ao mesmo tempo em que corriam os boatos das aparições do vampiro, uma peste terrível e sem precedentes matou diversas pessoas. As mortes foram logo associadas ao monstro, levando com que alguns fiéis decidissem pelo seu extermínio.
    Em Palm Sunday, o padre local finalmente conseguiu unir um grupo de moradores, que saíram à procura do vampiro. Um dos destinos foi o cemitério onde o homem estava enterrado. Ao descobrirem a terra, eles perceberam, estupefatos, que o corpo estava recheado de sangue, e cravaram-lhe uma estaca no peito. O líquido jorrou por cima dos homens, que chegaram à conclusão que o morto-vivo estava se alimentando do sangue de suas vítimas. Com isso, levaram o vampiro para longe da cidade, onde o queimaram. Coincidência ou não, a epidemia chegou ao fim e a vida no Castelo de Alnwick voltou ao normal.

    Lendas: Baital (Índia)

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    País povoado por histórias de seres vampirescos, a Índia tem como uma de suas lendas mais antigas a de Baital, surgida por volta de 1.500 a.C. Baital é um ser repugnante formado por metade homem, metade morcego. Sua grande característica é a ausência total de sangue em seu corpo, que por conta disso, é fino como um esqueleto. Habitante das áreas mais escuras da floresta, seus olhos, sempre opacos, são de um marrom-esverdeado, assim como seus pêlos e rosto. O único sinal de vida da criatura é uma pequena cauda que se movimenta como um chicote. À primeira vista, este ser bizarro pode parecer inofensivo, devido à baixa estatura (cerca de meio metro), mas não se engane com isso! Ele reanima corpos inertes e também pode acabar com todo o sangue de um ser vivo. No entanto, o sangue sugado pelo Baital não circula por seu corpo, vai direto para a cabeça. Encostar nele também pode ser arrepiante: sua pele é fria e pegajosa, semelhante à de uma cobra. Um monstro horrível da terra de Gandhi!

    O Vampiro de Highgate




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    Um dos mais impressionantes casos de vampirismo documentados em Londres é o do Vampiro de Highgate, que aterrorizou a cidade por quase vinte anos. Ele só foi derrotado graças à coragem e à insistência de um nobre caçador, Sean Manchester, que ficou na cola do monstro de 1967 a 1983. No final da década de 60, Manchester, chefe da Sociedade de Pesquisas Vampíricas, recebeu o chamado de duas estudantes, que diziam ter visto pessoas mortas saírem de dentro dos túmulos do Cemitério Highgate. Ambas também afirmavam ter pesadelos com seres monstruosos. Uma noite, Elizabeth, uma das meninas, foi atacada durante o sono. Além das duas marcas de dentes no pescoço, ela desenvolveu sintomas graves de anemia, só melhorando quando Manchester encheu seu quarto com alho, crucifixos e água benta.
    No entanto, nos anos 70, uma mansão ao lado do cemitério levantou as suspeitas de Manchester. Quando ele e sua turma entraram no local, encontraram um caixão fechado. Qual não foi a surpresa quando, de dentro do caixão, surgiu um terrível vampiro. O caçador comandou um exorcismo, transformando a criatura em uma substância pegajosa e fétida. A mansão foi destruída e no lugar foi construído um edifício.
    Mas a saga de Highgate não terminou por aí. Nos anos 80, uma misteriosa mulher, vítima do vampiro em anos anteriores, andava matando animais e sugando-lhes todo o sangue. Mais uma vez, Manchester entrou em ação e foi ao cemitério. Lá, ele encontrou uma criatura parecida com uma aranha, mas do tamanho de um gato. Quando ele cravou a estaca na aranha, esta imediatamente se transformou na mulher. E assim, depois de tantos anos de embates, Manchester conseguiu livrar Londres do vampiro de Highgate para sempre!

    Lendas: Leanhaum-shee (Irlanda)




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    Bonita, atraente, sensual...Mas muito perigosa! A criatura irlandesa Leanhaum-shee é conhecida por sua habilidade em seduzir os homens e transformá-los em escravos do sexo. A sina destes pobres mortais é perder as forças aos poucos, a medida em que mantêm relações sexuais com Leanhaum-shee. Insaciável, a misteriosa mulher sobrevive às custas da energia de seus amantes! Para eles, só há duas escapatórias contra o terrível poder de sedução da criatura. Uma delas é arrumar um novo escravo para a vampira. A outra é recusar o seu assédio, o que tornará Leanhaum-shee sua escrava para sempre! Mas o problema é justamente esse: como não sucumbir aos encantos desta poderosa mulher?

    O Vampiro da Silésia

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    No início do século XVII, vivia na Silésia, região localizada no nordeste da Alemanha, um aldeão chamado Johannes Cuntius. Depois de morrer pisoteado por um cavalo, Cuntius teve o rosto arranhado por um gato preto, o que segundo alguns estudiosos é receita certa para alguém se transformar em Vampiro... Justamente o destino do pobre aldeão. Meses após sua morte, acontecimentos estranhos começaram a ser relatados pelos moradores do vilarejo. Muitos juravam que o defunto tinha se levantado da cova e estava aterrorizando as pessoas que tinha conhecido em vida. Sua viúva, por exemplo, contou que Cuntius exigira que ela dormisse com ele numa noite, e outro morador comprovou a força do morto-vivo ao vê-lo arrancar dois postes com as mãos!
    Todos começaram a desconfiar de Vampirismo quando Johannes Cuntius começou a sugar o sangue das vacas, mostrando também o poder de transformar leite em sangue! Quem esbarrava com o Vampiro fazia questão de ressaltar seu cheiro horrível, além de um mau hálito insuportável e o corpo frio como gelo...
    Depois do terror inicial, os moradores decidiram que o túmulo de Cuntius deveria ser profanado. Ao chegar no cemitério, todos puderam perceber vários buracos ao lado de sua cova, como se Cuntius estivesse escapando por ali na forma de névoa... Quando o caixão foi aberto, o cadáver apresentava um bom estado de conservação, embora estivesse enterrado há seis meses! Tentaram espetar uma estaca no defunto, mas ele a agarrou firmemente! Pânico! Depois do alvoroço inicial, decidiram queimá-lo, mas o corpo também resistia às chamas. Somente após a intervenção de um padre exorcista, os homens conseguiram picar completamente o corpo do Vampiro, que finalmente ardeu nas chamas até virar pó... Depois disso, nunca mais Johannes Cuntius foi visto perambulando pela Silésia.

    Lendas: Alp (Alemanha)




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    A criatura conhecida em terras alemãs como Alp atormenta homens e mulheres durante o sono, levando suas vítimas primeiro ao êxtase sexual e depois ao terror profundo. Os Alps são demônios que habitam túmulos e podem se manifestar sob a forma de borboletas, homens-lobo ou homens-morcego. Uma das táticas de sedução utilizadas por um Alp é tomar a forma do marido de mulheres viúvas, que, confusas, acabam se entregando à criatura. Com isso, o vampiro bebe o seu sangue aos poucos, toda noite, durante terríveis pesadelos.

    São Bernardino de Siena, caçador de Bruxas... e Vampiros!




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    Na primeira metade do século XV, a Europa conheceu um dos personagens mais intrigantes da caça às bruxas que se realizou em todo o continente. Bernardino de Siena, um monge franciscano famoso por suas pregações inflamadas, foi um religioso que passou a maior parte de sua vida combatendo criaturas demoníacas, principalmente as velhas bruxas que infestavam as aldeias européias da Idade Média. Um dos casos mais conhecidos de Bernardino foi o de Finicella, a Vampira de Siena. A mulher confessou ao monge ter sugado o sangue de trinta crianças, o que levou o caçador a denunciar a existência de uma organização de bruxas-vampiras, que tinham o poder se transformar em terríveis animais noturnos!
    Mas a carreira de monge Bernardino foi marcada por altos e baixos. Em 1423, o religioso declarou que as cartas do baralho tinham sido inventadas por Satanás, e condenou toda a espécie de jogatina. Já em 1427, Bernardino foi acusado de heresia e levado a Roma, mas obteve a absolvição do Papa, que apenas o considerou um ferrenho cristão ortodoxo... O caçador faleceu em 1444, deixando uma legião de seguidores que levaram seus ensinamentos para os quatro cantos do mundo.

    Lendas: Callicantzaros (Grécia)




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    Entre as mais bizarras criaturas do mundo vampiresco estão, sem dúvida, as crianças Callicantzaros. Nascidas na Grécia na semana entre o Natal e o Ano Novo, suas vidas tornam-se amaldiçoadas para sempre. Em algumas regiões desse país, era muito comum que mulheres grávidas abandonassem seus bebês caso eles nascessem neste período, com medo de criarem monstros em casa. Durante o ano, estes seres horríveis se refugiam nos subterrâneos, para ressurgirem nas festas de natal e aterrorizar as pessoas com o hábito hediondo de devorar seus irmãos que nasceram normais.
    A aparência dos Callicantzaros é tão medonha quanto seus atos: eles possuem uma face escura, longas orelhas, olhos vermelhos e unhas e dentes pontiagudos. Sua existência mortal é curta, mas quando morrem, retornam na forma de Vampiros sedentos e impiedosos, embora, no fundo, sejam apenas crianças...

    Salvatore Agron, da Gangue dos Vampiros




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    A paranóia vampírica não tem mesmo idade. No final dos anos 50, mais precisamente em 1959, um jovem de apenas 16 anos foi condenado à morte por dois crimes hediondos. Salvatore Agron fazia parte da Gangue dos Vampiros e tinha uma marca registrada: andava vestido como o Drácula de Bela Lugosi, clássico vampiro dos cinemas. Uma noite, ele teria saído pelas ruas de Nova Iorque para assassinar membros de outra facção. Sem encontrá-los, o vampiro-adolescente acabaria matando a facadas dois jovens que não tinham nada a ver com a história. A loucura do rapaz era tanta, que quando finalmente foi preso, Salvatore Agron alegou no tribunal que era vampiro! Com esta declaração insólita, sua pena acabou sendo inicialmente a execução. No entanto, anos depois, apesar de todas as provas apontarem contra ele, Salvatore desmentiu a versão do crime e conseguiu provar inocência, sendo solto. Morreu de pneumonia em 1986.

    os vampiros da vida real e os crimes cometidos ao longo dos anos

    Abaixo estão os vampiros da vida real e os crimes cometidos ao longo dos anos para o gosto ou a visão de sangue. Eu tenho que dizer que os crimes cometidos não podem ser diretamente responsabilizado no vampirismo ou fome vampírica como psicopatia ea ignorância de vampirismo verdade pode ter desempenhado um importante fator para cometer tais crimes.

    Elizabeth Bathory Condessa Elizabeth Bathory

    http://www.coolest-vampire-art-gallery.com/images/elizabebeth-bathory-picture.gifA Condessa de Sangue vieram de uma das famílias mais poderosas da Hungria, era a filha de George Bathory (irmão de Andrew Bonaventura Bathory, que tinha sido governador da Transilvânia) e Anna Bathory (filha de Stephen Bathory, outro governante da Transilvânia)

    Vlad Dracula Vlad Dracula

    http://www.coolest-vampire-art-gallery.com/images/vlad-dracula-art-poster.jpgVlad Dracula era um príncipe da Valáquia, que nasceu na fortaleza de Sighisoara, na Transilvânia, late 1431. Ele era o segundo filho de Vlad Dracul II ou Vlad, Vlad Dracul (o pai) foi um governador militar e um membro da Ordem do Dragão, onde recebeu o nome de "Dracul", que significa "diabo" ou "dragão". 

    Vida Real Vampires: Daniel e Manuela Ruda Daniel e Manuela Ruda

    http://www.coolest-vampire-art-gallery.com/images/real-life-vampires-daniel-manuela-ruda1.jpgEm 2001, Daniel e Manuela Ruda assassinado Frank Hackerts, colega e amigo de Daniel quem convidou para seu apartamento que estava localizado perto de Bochum, na região de Ruhr, na Alemanha Ocidental. 

    Vida Real Vampires: Rod Ferrell Rod Ferrell

    http://www.coolest-vampire-art-gallery.com/images/real-life-vampires-rod-ferrell.jpgRod Ferrell foi um ano 17 anos de idade, cuja perturbação emocional, de acordo com a psicóloga, era apenas a de uma criança de três anos. Em 12 de fevereiro de 1998, Rod Ferrell culpado de matar casal Richard e Wendorf Naoma Queen of Orlando, Florida. Suas vítimas eram pais de um amigo e membro da seita, Heather Wendorf. Ele foi ajudado por sua namorada, então, Caridade Lynn Keesee, e dois membros de sua seita.

    Se você passou a conhecer histórias de vida de pessoas que já cometeram crimes devido ao seu fascínio por sangue ou vampirismo, sinta-se livre para compartilhar sua história de vida aqui e teremos prazer em acrescentá-los nesta lista.

    Vampire The Masquerade Sects

    Uma vez que não há melhor maneira de mostrar glifos parentes sem escrever sobre cada clã e seita que eles representam.

    Eu forneceu informações sobre cada clã e seita representado por cada glifo. Basta clicar no link para ler seu saber mais sobre o clã por trás do símbolo.